Sinopse

Se realmente pretendem saber qual a solução para a saída da crise de uma vez por todas, é simples, está tudo no livro “Novo Mundo – Nova Terra – o início” e sobre ele D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal diz-nos o seguinte:

“… Vejo neste livro tão interessante e tão rico de informação, uma espécie de Compêndio de Doutrina Social ou então como um pequeno terramoto que nos desperta para o modo como devemos estar na vida.

Não perca a oportunidade de o ler, caro leitor. Sem pressa. Vá-se perguntando se o autor tem ou não razão no que diz. Estou certo que muitas vezes irá dizer que sim e que vai ficar grato a quem lhe pôs esta prenda nas mãos.

Estamos muito mal. Mas responsavelmente juntos, podemos vencer. E vamos vencer.”

Isto é:

Um livro que desmascara toda a mentira que nos está a ser imposta.
Um livro que apresenta as causas, a origem, o quê e quem está por detrás da crise.
Um livro para quem quer realmente saber quais as soluções e medidas para acabar com a crise atual.
Um livro que o poder Político e Económico não quer que seja lido mas que todos devem ler.
Um livro que pode mudar a vida de todos os portugueses, da europa e do mundo para sempre.
Um livro a não perder.


Está na sua mão a oportunidade de participar na mudança, primeiro lendo o livro, depois ajudando na sua divulgação e por último colocando em prática as sugestões nele apresentadas, qual será a sua opção?

Será que vai esperar que outros resolvam os seus problemas e do país?

Se não, então todos juntos venceremos.

Por isso um livro está à sua espera.

Lucro versus sem lucro

Lucro versus sem lucro

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ARRET – O Diário da Viagem

ARRET – O Diário da Viagem e ARRET – O Passado do Planeta, foram escritos a partir de uma marcante experiência do autor ocorrida em 1.999, semelhante a um sonho, denominada como Projeção de Consciência. Esses dois livros estão sendo distribuídos GRATUITAMENTE em Word a todos que sonham em viver em um mundo melhor, mais justo, fraterno e feliz. ARRET - O Diário da Viagem está disponível em português e em espanhol nos links abaixo, após a sinópse. O principal objetivo desses livros é transmitir uma mensagem de esperança em um futuro melhor e preparar o espírito dos leitores e leitoras para as coisas que em breve irão acontecer em nosso planeta durante a transição planetária que se aproxima, que é o processo de separação do Joio e do Trigo, conforme as palavras proféticas de Jesus. Sinopse de ARRET - O Diário da Viagem O livro relata os 3 dias de preparação do autor em uma nave e 41 dias de levantamentos em um planeta situado na Constelação de Órion, onde conheceu suas principais instituições e assistiu documentário sobre a história do seu povo. O livro apresenta uma visão detalhada do modo de vida fraterno e feliz do povo que vive naquele planeta que representa o amanhã da terra. Lá não existem países, políticos, classes sociais, proprietários de imóveis, sistema financeiro, polícia, juizes, advogados, e muitas outras instituições terrestres. O governo é planetário, o idioma é único e as necessidades básicas da população, como habitação, alimentação, vestuário, saúde, educação e lazer, dentre outras, são um direito de todos e não dependem do tipo trabalho executado, pois todos têm direitos iguais e o mesmo valor social. O trabalho não é competitivo, é reduzido e constitui um prazer, pois todos trabalham naquilo que gostam e não para ganhar dinheiro. Os arretianos demonstram sua religiosidade nos atos do dia-a-dia, com profundo respeito à Lei Divina, a única Lei lá existente. Todos se consideram irmãos e procuram fazer aos outros, aquilo que gostariam que fosse feito a eles, vivenciando o “ama ao próximo como a si mesmo” em toda a sua plenitude. O livro é dedicado a todos que sonham com um mundo melhor, mais justo, fraterno e feliz. DOWNLOAD EM:http://www.santuariovaledourado.com/site/31/pg18.asp

sábado, 14 de abril de 2012

Nós não precisamos de bancos! Povo grego desenvolveu um sistema de trocas sem euros

Em Volos mais e mais pessoas usando o TEM, com base na tradição de trocas e comprar todos os tipos de bens e serviços.

Algum tempo atrás, os habitantes da cidade grega de Volos decidiram que abandonar o euro era a melhor das opções possíveis para a sua crise financia. Assim, conforme relatado pela BBC, o porto da cidade de Volos meses atrás introduziu uma moeda alternativa ao euro e já utilizado por mais de 800 pessoas.

O TEM, que é o nome deste novo sistema monetário é baseado na antiga tradição de trocas a crescer e permitir a aquisição da propriedade. Ele explica Soldatou Hara, um cliente em um mercado da cidade que comprou algumas velas, "Custaram-me  24 TEM, que consegui oferecendo aulas de yoga."

Coexistindo com o euro

E neste mercado da cidade grega não se precisa comprar o euro. Conforme relatado pela BBC, estão disponíveis desde joias a alimentos, roupas, ferramentas …,... "Se você tem mercadorias ou serviços para oferecer ganhas créditos", diz o jornalista britânico, Mark Lowen.

Yiannis Grigoriou é o fundador do sistema, considerado atraente "porque as pessoas encontrar esperança nele." Da mesma forma, o prefeito, Panos Skotiniotis acredita que o euro não está em perigo, apesar do crescente uso de TEM. "Esta é uma iniciativa que complementa o euro, mas não substituí-lo. Grécia pertence à zona euro e que pertencem ao euro. "

¡No necesitamos de los bancos! Un pueblo griego desarrolla sistema de trueque sin euros -- El Niño de la Sociedad -- Sott.net: http://es.sott.net/articles/show/13055-No-necesitamos-de-los-bancos-Un-pueblo-frances-desarrolla-sistema-de-trueque-sin-euros

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Energia solar transforma CO2 em combustível para carros

Energia solar transforma CO2 em combustível para carros: Já pensou em usar eletricidade para abastecer seu carro, mesmo que você não tenha um carro elétrico?
Eletricidade para carros

Carros elétricos não são aviões, mas eles certamente já teriam decolado se a tecnologia das baterias não estivesse praticamente estacionada nos últimos anos.

Mas está tomando corpo uma ideia que parece estranha à primeira vista, mas que tem potencial não apenas para explorar a energia solar, como também para alimentar os carros a combustão atuais com um combustível que será, essencialmente, gerado por eletricidade.

A ideia consiste em armazenar a eletricidade em combustíveis líquidos, que poderão então ser queimados por motores a combustão normais.

Ou seja, os carros poderiam ser indiretamente alimentados por eletricidade, sem que precisassem ser convertidos em veículos elétricos.

E o alcance disso pode ser ainda maior, uma vez que a fonte para a produção desse combustível líquido é o dióxido de carbono, que todo o mundo gostaria de varrer para debaixo do tapete - ao menos a parte gerada pelo homem - para tentar evitar o aquecimento global.

Uma demonstração de que isto é tecnicamente possível foi realizada pela equipe do Dr. James Liao, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).

CO2 vira combustível

Liao e seus colegas desenvolveram uma técnica que usa eletricidade para converter dióxido de carbono em isobutanol.

Se for usada energia solar, o processo essencialmente imita a fotossíntese, convertendo a luz do Sol em energia química.

A fotossíntese é um processo que ocorre em duas etapas - uma etapa com luz e uma etapa às escuras. A reação clara converte a energia da luz em energia química, enquanto a reação escura converte CO2 em açúcar.

"Nós conseguimos separar a reação com luz da reação escura e, em vez de usar a fotossíntese biológica, nós usamos painéis solares para converter a luz do Sol em eletricidade, depois em um intermediário químico, e então usamos esse intermediário para alimentar a fixação do dióxido de carbono para gerar o combustível," explica Liao.

Segundo ele, seu esquema pode teoricamente ser mais eficiente, em termos da energia produzida, do que a fotossíntese natural.

Biorreator

Nem tudo é artificial nesse novo método. Os cientistas modificaram geneticamente um microrganismo litoautotrófico, conhecido como Ralstonia eutropha H16, para produzir isobutanol e 3-metil-1-butanol no interior de um biorreator.

O biorreator usa apenas dióxido de carbono como fonte de carbono, e apenas eletricidade como entrada externa de energia.

O desenvolvimento agora anunciado é um passo significativo em relação a uma pesquisa anterior divulgada pelo grupo, quando eles demonstrar o papel promissor das bactérias para a produção de um combustível alternativo.

Teoricamente, o hidrogênio produzido por energia solar pode ser usado na conversão do CO2 para sintetizar combustíveis líquidos com alta densidade de energia, também usando os microrganismos geneticamente modificados.

Mas as demonstrações em laboratório não têm conseguido passar para escalas maiores devido à baixa solubilidade, pequena taxa de transferência de massa e, sobretudo, pelas questões de segurança envolvendo o hidrogênio.

"Em vez de usar hidrogênio, nós usamos o ácido fórmico como intermediário. Nós usamos eletricidade para produzir ácido fórmico, e então usamos o ácido fórmico para induzir a fixação do CO2 nas bactérias, no escuro, para produzir isobutanol e alcoóis," explica Liao.

"Nós demonstramos o princípio, e agora queremos aumentar sua escala. Este é o nosso próximo passo," conclui o pesquisador.

Salve o CO2

Em 2010, outra equipe apresentou uma versão similar deste conceito, baseado em um óxido de terras raras:
Um sistema integrado eletro-microbiano produz combustível a partir do CO2 e da luz do Sol.[Imagem: UCLA]

Duas outras pesquisas recentes merecem destaque nessa busca de transformar o CO2 de rejeito indesejado em energia útil:
Bibliografia:

Integrated Electromicrobial Conversion of CO2 to Higher Alcohols
Han Li, Paul H. Opgenorth, David G. Wernick, Steve Rogers, Tung-Yun Wu, Wendy Higashide, Peter Malati, Yi-Xin Huo, Kwang Myung Cho, James C. Liao
Science
Vol.: 335 no. 6076 p. 1596
DOI: 10.1126/science.1217643

2012 - Uma Mensagem de Esperança II / A Message of Hope II (Legendado PT)

domingo, 8 de abril de 2012

Um Novo Mundo


Sinopse
Na sequência do best-seller internacional O Poder do Agora, Eckhart Tolle apresenta aos leitores uma abordagem franca do estado presente da evolução espiritual da humanidade. Trata-se, segundo o autor, de um estado comparável a uma loucura colectiva, derivada da identificação com a mente egóica. Contudo, é precisamente neste momento da sua história que a humanidade tem a oportunidade única de criar um mundo novo, mais são e dedicado ao amor. Mas isso implica uma profunda transformação interior, uma passagem do ego a uma forma totalmente nova de consciência. Ao longo destas páginas, Tolle revela, com o seu estilo profundo mas acessível, os passos necessários para cada um de nós preparar tal transformação.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

BUTÃO E O PROGRESSO MEDIDO PELA FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB).flv



Butão; país asiático cultua tradição, budismo e felicidade

Uma das nações mais pobres do globo, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o Butão também figura entre as dez mais felizes, segundo pesquisa da University of Leicester, no Reino Unido. O país tem fome zero, analfabetismo zero, índices de violência insignificantes e nenhum mendigo nas ruas. Não há registro de corrupção administrativa e o povo adora o rei, Jigme Khesar Namgyal Wangchuck, o quinto em cem anos de monarquia (1907-2007).

Felicidade é levada a sério no país - único do mundo a ter Gross National Happiness (Felicidade Interna Bruta, na tradução para o português) como política pública. Ao Estado cabe prover as condições necessárias para que a população possa se concentrar na busca da felicidade, por meio dos ensinamentos do budismo.

O conceito de Gross National Happiness tem quatro pilares - preservação das tradições butanesas e do meio-ambiente, crescimento econômico e bom governo. Instituída pelo quarto rei, Jigme Singye Wangchuk, em 1972, a política foi criada para se contrapor à idéia de que PIB (Produto Interno Bruto) - que é baseado em valores materiais - mede a qualidade de vida da população. O salário mínimo no Butão é cerca de US$ 100 mensais.


Os butaneses são simples, hospitaleiros e muito gentis. Não apresentam os sinais de estresse, pressa e impaciência tão comuns nas culturas ocidentais. A qualquer pergunta do tipo: "posso fazer isso?", eles respondem invariavelmente o mesmo: "se isso te faz feliz, sim".


No país antitabagista, os butaneses confiam no que diz o rei, que baniu o fumo do país em 2005, proibindo a venda de tabaco. Foi a primeira nação do mundo a adotar a medida. De qualquer forma, quem consegue obter cigarros - por intermédio dos turistas ou da venda clandestina - pode fumar. Não tem punição para quem fuma, só para quem vende tabaco. Estabelecimentos que vendem cigarro clandestinamente correm o risco de ter a licença cassada.

A sociedade tradicional butanesa é matriarcal. É hábito local o homem se mudar para a casa da mulher, após o casamento. Herança também costuma ser totalmente transferida às filhas, na maioria das regiões do Butão. Essas tradições têm se dissipado em virtude da influência de indianos, nepaleses e outros estrangeiros que se casam e vão morar no país. No Sul, por exemplo, onde há mais hindus, as mulheres se mudam para as casas dos maridos.

Fonte: http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/butao.jhtm

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Bloom Box 60 minutes Part 1 xvid


Matéria do programa "60 minutes", portanto uma "fonte oficial" mostrando um revolucionário sistema de geração de energia elétrica. Vale a pena ver.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Nova turbina eólica pode produzir 3 vezes mais energia


Uma nova descoberta da Universidade de Kyushu, no Japão, revelou que uma nova tecnologia eólica pode triplicar a produção energética das turbinas sem a necessidade de aumentá-las de tamanho. O novo método poderá revolucionar a produção energética e tornar nosso futuro muito mais limpo.

De acordo com Yuji Ohya, líder da pesquisa, a lente eólica - como é chamada a nova tecnologia desenvolvida - consiste em um anel e circunscreve a área das pás dos geradores, e foca, direciona e acelera o fluxo de ar nas lâminas, o que permite que o sistema gere entre duas e três vezes mais energia que as turbinas comuns.

Além disso, a estrutura de 112 metros de diâmetro reduz a poluição sonora produzida pelos geradores e aumenta também a segurança do sistema. Segundo Yuji Ohya, o melhor uso dessa estrutura eólica é offshore, e seu design, criado na Exibição Internacional de Energias Renováveis de Yokohama em 2010 tem uma plataforma hexagonal, dispondo as turbinas em uma formação de colmeia, o que as torna muito mais adaptáveis a locais de difícil acesso.

A nova tecnologia, além de melhorar a produtividade dos geradores eólicos, tornaria também a eletricidade eólica mais prática e aplicável, já que a mesma área construída poderia produzir até três vezes mais energia.

Ainda assim, segundo especialistas, para gerar toda a sua eletricidade a partir da energia eólica com a nova estrutura, os EUA precisariam de 440 mil km2, o equivalente a 25% do estado do Alaska. Com certeza, uma área ainda muito grande, mas que deve ser diminuída com o desenvolvimento de outras tecnologias.

Por fim, a nova estrutura também reduz o preço da eletricidade eólica, colocando-a em vantagem competitiva com o carvão e as fontes nucleares, já que os custos da energia eólica passariam ser menores que as fontes fósseis e nucleares mesmo sem os subsídios governamentais.

Alguns exemplares da estrutura já estão sendo testados nas dependências da universidade.

Carbono Brasil
Thursday, 15 de September de 2011
Fonte: http://www.webioenergias.com.br/noticias/eolica/1117/nova-turbina-eolica-pode-produzir-3-vezes-mais-energia.html

EDP mostra carro a energia solar

Energia Azul

Energia Azul

Energia azul é a energia obtida da diferença de concentração de sal entre a água do mar e a do rio, com o uso de electrodiálise reversa (EDR) (ou osmose) com membranas específicas para cada tipo de iões. O resíduo deste processo, é água salobra.

A tecnologia de EDR foi confirmada em condições laboratoriais. Como em outras tecnologias, o custo da membrana foi um obstáculo. Uma membrana nova e mais barata, baseada em polietileno electricamente modificado, permitiu o seu uso comercial. Com isso a energia azul, é considerada mais uma das novas energias renováveis que no futuro, quando se esgotarem as energias não-renováveis, nos trará energia. Quando um rio desagua as suas águas no oceano, há uma libertação gigantesca de energia. Coloca-se uma membrana entre dois reservatórios, um com água doce e outro com água do mar. Ela é capaz de reter iões de sal, mas não a água, gerando um fluxo de água em direcção à água salgada. Aplica-se uma pressão maior na água salgada, invertendo este processo. A água do mar tem dois tipos diferentes de pequenos componentes: iões do sódio e iões de cloreto, positivos e negativos. E cada conjunto tem dois tipos de membrana. Um deixa passar apenas o ião positivo e outro somente o ião negativo. Temos um circuito eléctrico, entre a água salgada e a água doce, de cada lado das duas membranas.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_azul)

Ler mais: http://energiasalternativas.webnode.com.pt/energias-renovaveis/energia-solar2/

Biomassa

BIOMASSA
Do panorama da geração de energia, o termo biomassa abrange os derivados recentes de organismos vivos empregados como combustíveis ou para a sua produção. Do ponto de vista da ecologia, biomassa é a quantia total de matéria viva presente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Os dois conceitos estão, portanto, interligados, embora sejam desiguais.

Na definição de biomassa para a geração de energia não se contabiliza os tradicionais combustíveis fósseis, apesar destes também sejam derivados da vida vegetal (carvão mineral) ou animal (petróleo e gás natural), mas são resultado de várias transformações que requerem milhões de anos para acontecerem. A biomassa pode considerar-se um recurso natural renovável, contrariamente aos combustíveis fosseis

A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico que se encontra presente num ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção.

Transformar a Biomassa em Energia

Existe quatro formas de transformar a biomassa em energia:

1. Pirólise: através dessa técnica, a biomassa é exposta a supremas temperaturas sem a presença de oxigénio, mirando o acelerar da decomposição da mesma. O que sobra da decomposição é uma mistura de gases , líquidos (óleos vegetais) e sólidos (carvão vegetal);

2. Gasificação: assim como na pirólise, aqui a biomassa também é acalorada na ausência do oxigénio, originando como produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando à remoção de alguns componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás;

3. Combustão: aqui a queima da biomassa é realizada a altas temperaturas na presença abundante de oxigénio, produzindo vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é usado em caldeiras ou para mover turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa-se na faixa de 20 a 25%;

4. Co-combustão: essa prática propõe a substituição de parte do carvão mineral utilizado em urnas termoeléctricas por biomassa. Dessa forma, reduz-se significativamente a emissão de poluentes. A faixa de desempenho da biomassa encontra-se entre 30 e 37%, sendo por isso uma escolha bem atractiva e económica actualmente.


Vantagens e Desvantagens

Vantagens:

Baixo custo de aquisição;
Não emite dióxido de enxofre;
As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de combustíveis fósseis;
Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos);
Menor risco ambiental;
Recurso renovável;
Emissões não contribuem para o efeito estufa.

Desvantagens:

Menor poder calorífico;
Maior possibilidade de geração de material particulado para a atmosfera. Isto significa maior custo de investimento para a caldeira e os equipamentos para remoção de material particulado;
Dificuldades no estoque e armazenamento.

Biomassa em Portugal

A floresta ocupa cerca de 38% do território Português. No entanto estes números não revelam o panorama actual rendimento do potencial da biomassa florestal, que se traduz pelo quase "abandono" da floresta, sendo difícil quantificar o verdadeiro potencial energético deste recurso.

Outros entraves como a falta de equipamentos para sistemas de recolha adequado, falta de uma estrutura do sector, falta de consideração em relação ao tratamento fiscal adequado (a biomassa, por ex., a lenha está sujeita a uma taxa de I.V.A. de 19%, ao contrário de outras fontes: gás natural 5%), receio dos proprietários e industriais da indústria da madeira, uma grande agressividade de sectores concorrentes como o do gás, têm originado uma estagnação do aproveitamento deste potencial.

Actualmente o potencial quantificável passa sobretudo pela biomassa florestal não havendo números para o sector agrícola, onde os resíduos da vinha, indústria do vinho, podas de olivais e árvores de frutos, do bagaço da azeitona, etc., poderão ter um interesse exploratório considerável.

Os quadros seguintes resumem quantidades denunciativas de biomassa florestal de acordo com a proveniência, distinguindo a produção de biomassa florestal e a efectiva disponibilidade deste recurso energético, valores estes obtidos com base na informação disponível, cujos valores reais se considera algo superiores.

Produção de biomassa florestal:


Potencial disponível de biomassa florestal:


Ler mais: http://energiasalternativas.webnode.com.pt/energias-renovaveis/biomassa/

terça-feira, 6 de março de 2012

ENERGIA GRATIS PARA SIEMPRE ! ! ! !

Casa Container - Danilo Corbas [ Jornal da Band ]


Contêiner é alternativa barata para moradias

Primeira casa container a ser construída no Brasil pelo Arquiteto Danilo Corbas, é uma maneira mais barata e ecológica de construir casas. Chegando ao Brasil e cada vez mais comuns em países da Europa, os contêineres reaproveitados podem se tornar uma alternativa interessante.

No Brasil os contêineres costumam ser de dois tamanhos, 15 e 30 metros quadrados. Os de 30 metros custam em média R$ 7 mil.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Motor Magnético REVOLUCIONÁRIO!

Willie Smits: How we re-grew a rainforest



http://www.ted.com Ao montar um complexo quebra-cabeça ecológico, biólogo Willie Smits encontrou uma maneira de voltar a fazer crescer florestas derrubadas em Bornéu, salvar os orangotangos locais - e criar um projeto emocionante para restaurar ecossistemas frágeis.

TEDTalks é um podcast de vídeo diário das melhores conversas e desempenhos da conferência TED, onde os pensadores mais importantes do mundo e executores dar o que falar de suas vidas em 18 minutos. Entre os oradores incluíram Al Gore sobre as alterações climáticas, Philippe Starck em design, Bolte Jill Taylor em observar seu próprio curso, Nicholas Negroponte em One Laptop per Child, Jane Goodall sobre os chimpanzés, Bill Gates sobre a malária e os mosquitos e "Lost" produtor JJ Abrams sobre o fascínio do mistério. TED significa Technology, Entertainment, Design e TEDTalks cobrir esses temas, assim como a ciência, negócios, desenvolvimento e das artes. Veja os Top 10 TEDTalks em TED.com, em http://www.ted.com/index.php/talks/top10

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Maglev - os comboios do futuro


maglev - os comboios do futuro
projecto de um grupo de alunos sobre os comboios de levitação magnética
vê mais em http://sites.google.com/site/maglevcomboiosdofuturo

Auroville: a cidade dos sonhos

Conheça a Auroville, uma comunidade no sul da Índia, que busca a unidade entre os homens, investe em tecnologias sustentáveis e tem uma arquitetura contemporânea


Foto: Cortesia Auroville-OutreachMedia

As construções, como o Centro dos Visitantes, não seguem qualquer padrão e expressam a multiplicidade de visões dos moradores. Aí acontecem shows, exposições, e é onde ficam as lojas

Cidade universal, ponte entre o passado e o futuro, caminho de transformação... Auroville já mereceu incontáveis definições, na tentativa de sintetizar o que ela representa. Para a designer paulista Ruth Reis, que acaba de desembarcar de uma viagem à Índia, a melhor palavra é esperança: "É possível viver de um jeito simples e natural, sem tanta angústia nem pressa".

Há 40 anos plantada na região de Villupuram, no Estado de Tamil Nadu, a cidade que surgiu do sonho de um filósofo hindu, Sri Aurobindo, que perseguia o sentido da vida e acreditava que o caminho para conquistar a paz e o equilíbrio seria a união entre os homens. Debruçada sobre a Baía de Bengala, que engloba quase 100 vilas espalhadas por uma área de 20 quilômetros quadrados, com uma população estimada em 3 mil pessoas originárias de mais de 45 países - apenas metade dos habitantes é indiana. "É um lugar onde se vive pacificamente, somando em vez de competir", diz Ruth.

"Auroville simboliza a procura de liberdade, e a liberdade sempre desafia a ordem. O projeto só poderia acontecer na Índia, onde impera o caos, as buzinas não param de tocar, vacas e gente se misturam aos carros num trânsito de enlouquecer até paulistano. Um país sem regras, palco da diversidade mais absoluta, em que a tecnologia de ponta convive com uma cultura riquíssima em tradições," completa.

Se estivesse vivo, Sri Aurobindo, o grande pai dessa comunidade, com certeza concordaria. Ele mesmo definia a Índia como uma "divina anarquia", um ambiente de extrema complexidade, que inspira viver intensamente a experiência humana. Ele ainda dizia: "O homem tem de tomar consciência de seu ser interior e só depois se organizar espontaneamente, sem se submeter a leis externas a seu espírito". O mestre, autor de vários trabalhos espirituais, defendia o direito de cada um identificar seus rumos, mas lembrava que para tanto é preciso se libertar da autoridade do ego. Auroville foi pensada como um cenário que estimulasse justamente essas conquistas.

Vida real
Liberdade é o mantra. Mas que não se confunda Auroville com a ideologia do flower power dos anos 1960. "A cidade não tem nada a ver com as antigas coletividades hippies, onde se vivia na ilusão, sem fundamentos nem propósitos", afirma o professor de ioga Marco Schultz, de Florianópolis, Santa Catarina, que há mais de 12 anos lidera grupos de estudo em viagens a centros de peregrinação espiritual.

"Aos hippies faltava ética. Em Auroville se exercita a consciência", diz. Além disso, havia naquelas tribos um desprezo visceral pelo conforto - considerado supérfluo - e pela produtividade. Nesse projeto não é pecado produzir, muito menos consumir. "A rotina é concreta", afirma Ruth.

Para sobreviver é preciso trabalhar, pagar impostos (33% da renda vai para a comunidade) e estresse não é uma palavra rara. Em contrapartida, há a certeza de que se pode contar com o outro e que a ele devemos nossa solidariedade. "A comunidade tem diretrizes pautadas no bem comum. A propriedade é coletiva e a administração cabe a um conselho composto por um representante do governo da Índia, um conselheiro internacional e os moradores. A proposta é colocar o ego a serviço da consciência e empenhado na busca pela unidade", diz Schultz.


Foto: Cortesia Auroville-OutreachMedia

O Matrimandir, espécie de templo, ocupa essa esfera metálica dourada, no centro da cidade. Sua arquitetura grandiosa domina a área da paz, como é chamado esse pedaço da urbe

Este é o caminho
Ali, vive-se na contramão do capitalismo. Crescer não é a prioridade. Qualidade de vida, isso sim é uma aspiração imediata.

Apesar do tom esotérico, essa busca pela consciência não se atém a uma religião. Aliás, a proposta é a não religião que abriga todas as formas de fé sem impor nenhuma.

Há abertura para todos os homens de sabedoria, mas não se deve limitar a uma tradição religiosa. Não há gurus nem dogmas. "A Mãe é uma inspiração. Porém, a responsabilidade de nossas próprias ações é individual", afirma Schultz.

Visitar o Matrimandir evidencia esse valor. A construção em forma de esfera, dourada, é um templo sem deuses, silencioso, que concentra uma energia feminina ligada à força da criação e a valores como compaixão, leveza e amorosidade. O único barulho é o da água corrente, que embala a meditação, prática hinduísta adotada como canal de autoconhecimento. "Para ser livre é importante entrar em contato consigo mesmo", diz Schultz.


Foto: Cortesia Auroville-OutreachMedia

O metal dourado do Matrimandir reflete a luz do sol, criando um efeito mágico na cidade. Na foto ao lado, o Centro Financeiro, espécie de banco e núcleo de negócios que administra o dinheiro dos moradores e orienta o uso dos impostos e das doações que a cidade recebe

Desafios
Calma, mas conectada, a comunidade imaginada pelo mestre está em perfeita sintonia com a tecnologia, o design e a inteligência do mundo contemporâneo. Há um estímulo especial a práticas sustentáveis, como o uso de bambu na arquitetura e a ampliação das diferentes formas de energia solar.

Muitos quilômetros de floresta foram replantados, a fauna foi reintroduzida, o uso sustentável de água e energia virou prática, e há uma campanha constante para reciclagem e redução dos resíduos.

Nas escolas - são seis, atendendo crianças de todas as vilas -, a pedagogia da livre escolha permite optar por matérias, de modo que cada aluno descubra seu potencial. Desportes e arte são altamente valorizados. Apesar das conceções que regem a comunidade, Auroville enfrenta as mesmas questões de outras cidades do mundo. Surpreendentemente, há vestígios de violência e destruição.

O sonho de Aurobindo caminha lentamente, dependente de doações do governo da Índia, de ONGs e de pessoas de boa vontade. Para os otimistas, como a designer Ruth Reis, esses passos vagarosos representam uma nova perceção global. Ela enaltece a cidade-laboratório, em que se experimentam novos modelos de convivência e de vida urbana, tão necessários ante a falência em que as cidades se encontram.

Publicado em 16/05/2011
Cecília Reis
Conteúdo do site Bons Fluidos

Fonte:
http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/auroville-cidade-sonhos-627771.shtml

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Nanotecnologia a solução para a Crise Energética


O que é a nanotecnologia?

A nanotecnologia permite o controlo da escala nano-métrica. Nós medidos o comprimento de um elefante em metros; o comprimento de um ser humano é medido em centímetros, o tamanho de uma formiga em milímetros e o de uma bactéria em micrómetros. Se descermos ainda mais na escala de tamanho de um átomo ou de uma molécula, teremos de utilizar a medida de nanometria. Um nanometro corresponde a um bilionésimo de um metro, aproximadamente a largura de três ou quatro átomos. O cabelo de um humano tem em média 25,000 nanómetros.

Desfrutando das vantagens das propriedades quânticas, a nanotecnologia permite um controlo sem precedentes do mundo material, à nanoescala, fornecendo os meios pelos quais os sistemas e materiais são construídos com especificações e características exactas. Os materiais, reduzidos à nanoescala, podem subitamente mostrar diferentes propriedades comparativamente às que exibe em macro escala, permitindo aplicações únicas.

Por exemplo, substâncias opacas como o cobre tornam-se transparentes, materiais inertes como a platina tornam-se catalisadores, materiais estáveis como o alumínio tornam-se combustíveis, sólidos como o outro tornam-se líquidos e perdem a condutividade, e isoladores como o silicone tornam-se condutores. Grande parte do fascínio pela nano-tecnologia prende-se com estes fenómenos quânticos únicos exibidos à nano-escala.

Construindo Blocos de Nano-tecnologia

As partículas que demonstram maravilhas à nano-escala são chamadas nanopartículas. A transição das micropartículas para nanoparticulas pode levar a várias mudanças nas propriedades físicas. Dois dos principais factores desta transformação residem no aumento de proporção de área de superfície em relação ao volume, e no tamanho da partícula que se move para a esfera onde predominam os efeitos quânticos.

Uma vez tornadas pequenas as partículas começam a exibir um comportamento quântico mecânico. O aumento no rácio de área de superfície e volume, que acontece quando as partículas ficam mais pequenas, leva a um aumento do domínio do comportamento dos átomos à superfície de uma partícula, em detrimento dos átomos no interior da partícula. Isto afecta tanto as propriedades isoladoras da particular como a sua interacção com outros materiais.

A Crise de Energia e a Nanotecnologia

Com a crescente necessidade de energia e a exaustão das fontes de energia, os governos de todo o mundo enfrentam o desafio de encontrar soluções para o significativo problema do aumento da procura de energia sem proceder à libertação de mais dióxido de carbono na atmosfera.

A nano-tecnologia está a ser utilizada para desenvolver fontes de energia limpas e mais económicas e eficazes. Com a nanotecnologia, estão a ser desenvolvidas baterias e células de combustível mais eficientes. As baterias de células de combustíveis fabricadas com componentes nano métricos ou nano partículas podem alimentar automóveis e outros equipamentos, tais como computadores.

O desenvolvimento da nanotecnologia para alimentar veículos e outras máquinas é em parte uma resposta à crescente falta de combustíveis fosseis. Os combustíveis fosseis, quando comparados à nano-energia, não proporcionam uma energia tão limpa, abundante e económica.

Tendo sido inventadas nos finais de 1870, as lâmpadas eléctricas tradicionais utilizam filamentos de metal para emitir luz. Os filamentos de metal originam calor, o que consiste num dreno de electricidade. Os Díodos de Luz Branca (White Light-Emitting Diodes – LED) são uma forma de nanoenergia utilizada para produzir luzes artificiais mais eficazes. As camadas orgânicas semi-condutivas, separadas por uma área equivalente a 100 nanómetros, permite que uma quantidade mínima de energia necessária para produzir luz.

O investigador Michael Demkowicz, do Instituto de Tecnologia de Massachussetts, está a desenvolver um nano-composto capaz de resistir aos danos da radiação e que poderá ser utilizado em vez do aço inoxidável nos reactores nucleares. O material irá prolongar a vida do reactor e permitir-lhe um funcionamento mais eficaz, podendo queimar uma maior percentagem de combustível nuclear, resultando também em menos lixo radioactivo. Outros compostos, como a fibra de vidro e a fibra de carbono, com a nano-engenharia, podem mudar a sua forma sob certas condições, produzindo lâminas de turbina de vento mais eficientes e geradores de marés.

A nano-energia também oferece alternativas para a geração de energia eléctrica, especialmente no que diz respeito a aquecimento e ar-condicionado em casas e outros edifícios. A ilimitada energia solar é o exemplo mais óbvio. Esta fonte de nano-energia tem a vantagem de eliminar emissões perigosas como o dióxido de carbono, que é libertado na atmosfera quando são utilizadas fontes tradicionais de aquecimento como o carvão e o gás natural. A utilização da nano-energia solar consiste numa tentativa de cortar custos, não apenas em termos económicos, mas também em termos de saúde humana e animal.

As células solares podem produzir mais energia mais eficaz do que as células convencionais obtidas através da nano-engenharia. Estas nano-células são concebidas a partir da combinação de materiais, em que cada camada captura energia de uma cor em particular no espectro da luz solar. Estas células solares de multijunção têm uma eficiência de 40%, superior aos 20% que os painéis convencionais produzem, contudo, são demasiado caras neste momento para se tornarem competitivas!

As células nano-solares embebidas em plásticos flexíveis podem adaptar-se à forma dos telhados. Assim, é possível produzir energia em qualquer telhado. Com a nano-tecnologia, também podem ser aplicadas minúsculas células em finos materiais retentores da luz, ultrapassando o custo da produção de silicone.

As nano-células feitas de materiais, bastante mais pequenas do que um cabelo, têm maiores capacidades de captura da luz. Cada célula nano-solar pode ser um colector de energia e espalhá-la pelo plástico cobrindo maiores superfícies do que as convencionais células fotovoltaicas. Os nanotubos podem ajudar na absorção de energia solar e na sua conversão para energia eléctrica, devido à sua estrutura.

Ao integrar aplicações da nano-ciência, podem ser criadas “quintas solares” com materiais plásticos combinados com células solares que podem ser transportadas pelos desertos para gerar maior energia. A nanotecnologia permite a produção de um vidro de células solares que não só irá gerar energia como servirá de janela nas casas e estabelecimentos comerciais do futuro. Enquanto captura energia solar para alimentar o edifício, reduz o sobreaquecimento do mesmo, reduzindo assim a necessidade de utilizar ar-condicionado.

A nano-construção mais barata irá levar à utilização de materiais para a gestão passiva da energia, tais como as janelas inteligentes electrocrómicas ou fotocrómicas; aparelhos eficientes de conversão de energia, tais como fontes de iluminação não-termais (por exemplo, os LEDs); a electrossíntese para fabrico de combustíveis e armazenagem de electricidade, e melhores aparelhos de armazenagem eléctrica como baterias e ultra-capacitores de elevada performance.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ENERGIA GEOTÉRMICA


"Geotérmico" vem das palavras gregas geo (terra) e therme (calor). Deste modo, geotérmico significa calor terrestre.

O interior da nossa terra - como o sol - fornece a energia de calor da natureza. Este calor - a energia geotérmica - produz o calor e a energia que podemos usar sem poluir o ambiente.

O calor geotérmico forma-se da consolidação ígnea da Terra de pó e gás há mais de 4 mil milhões de anos. No núcleo de terra - 4,000 milhas de profundidade - as temperaturas podem ultrapassar os 9,000 graus F.

O calor do núcleo da terra flui continuamente para o exterior. Transfere (conduz) o manto à camada circundante de rocha. Quando as temperaturas e as pressões ficam suficientemente altas, parte da rocha do manto funde-se, tornando-se magma. Então, por ser mais leve (menos densa) do que a rocha circundante, o magma sobe, movendo-se lentamente para cima, em direção à crosta da terra, transportando o calor do interior.

Às vezes a magma quente chega à superfície, onde é conhecida como lava. Mas muitas vezes a magma permanece abaixo da crosta da terra, aquecendo as rochas próximas e água (água de chuva que penetrou profundamente na terra) - às vezes tão quente como 700 graus F. Um pouco desta água geotérmica quente viaja de volta à superfície por faltas e fendas e chega à superfície da terra como termas ou gêiseres, mas a maior parte fica no subsolo profundo, presa em fendas e rocha porosa. Esta colecção natural de água quente é chamada de reservatório geotérmico.

USO DE ENERGIA GEOTÉRMICA

Desde os tempos primordiais que usamos a água geotérmica que fluiu livremente da superfície da terra como termas. O uso mais antigo e mais comum era, naturalmente, somente relaxar nas consoladoras águas quentes. Mas, eventualmente, esta 'água mágica' foi usada (e ainda é) de outros modos criativos. Os Romanos, por exemplo, usaram a água geotérmica para tratar doença dos olhos e pele e, em Pompeia, aquecer edifícios. Há 10 mil anos, os Americanos Indígenas usavam a água das termas para cozinhae e para medicina. Durante séculos os maoris da Nova Zelândia cozinharam 'geotermicamente' e, desde a década de 1960, que a França aquece até 200 mil casas usando água geotérmica.

Hoje em dia perfuramos poços nos reservatórios geotérmicos para trazer a água quente à superfície. Os geólogos, geoquímicos, perfuradores e engenheiros fazem explorações e testes para localizar áreas subterrâneas que contêm esta água geotérmica, de forma a sabermos onde perfurar poços de produção geotérmicos. Então, assim que a água quente e/ou vapor viaja dos poços até à superfície, podem ser usados para gerar a electricidade em centrais geotérmicas ou para a energia para usos não-eléctricos.

GERAÇÃO DE ELECTRICIDADE

Em centrais geotérmicas, o vapor, calor ou água quente de reservatórios geotérmicos fornecem a energia que move os geradores de turbina e produz a electricidade. A água geotérmica usada é depois devolvida ao reservatório através de um poço de injecção, para ser reaquecida, manter a pressão, e suster o reservatório.

Há três espécies de centrais geotérmicas. A espécie que construímos depende das temperaturas e pressões do reservatório.

1. Um reservatório de vapor “seco” produz vapor mas muito pouca água. O vapor é enviado por canos directamente até uma central a vapor "seca" para fornecer a energia para mover o gerador de turbina. O maior campo a vapor seco no mundo é The Geysers, a cerca de 90 milhas a norte de São Francisco. A produção de electricidade começou no The Geysers em 1960, naquele que se tornou o procjeto de energia alternativa mais próspero da história.

2. Um reservatório geotérmico que produz maioritariamente água quente é chamado "um reservatório de água quente" e é usado numa central "relâmpago". Água que varia entre 300-700 graus F é trazida até à superfície através do poço de produção onde, ao ser lançada da pressão do reservatório profundo, parte da água transforma-se em vapor num “separador”. O vapor acciona então as turbinas.

3. Um reservatório com temperaturas entre 250-360 graus F não é suficientemente quente para acender vapor suficiente mas ainda pode ser usado para produzir electricidade numa central "binária". Num sistema binário a água geotérmica é passada por um cambiador de calor, onde o seu calor é transferido para um segundo (binário) líquido, como o isopentane, que ferve a uma temperatura mais baixa do que a água. Quando aquecido, o líquido binário transforma-se em vapor, que, como vapor, se expande e move as lâminas de turbina. O vapor então é recondensado num líquido e reutilizado repetidamente. Neste ciclo fechado, não há nenhuma emissão para ar.

QUANTA ENERGIA GEOTÉRMICA EXISTE?

Mais milhares de megawatts de energia do que os que estão a ser produzidos actualmente podiam ser desenvolvidos através dos recursos hidrotermais já identificados. Com melhorias na tecnologia, haverá muito mais energia disponível. Os recursos geotérmicos utilizáveis não serão limitados aos reservatórios hidrotermais "superficiais" nos limites da placa da crosta. A maior parte do mundo tem como base (3-6 milhas abaixo de terra), rocha seca e quente - nenhuma água, mas muito calor. Cientistas nos EUA., Japão, Inglaterra, França, Alemanha e Bélgica fizeram experiências canalizando água para esta rocha quente e profunda para criar mais recursos hidrotermais para uso em centrais geotérmicas. Conforme a tecnologia de perfuração melhora, permitindo-nos perfurar mais a fundo, a energia geotérmica da rocha seca e quente pode ficar disponível em qualquer lugar. Nessa altura, seremos capazes de explorar o verdadeiro potencial dos enormes recursos de calor da crosta da terra.

OUTROS USOS DE ENERGIA GEOTÉRMICA

A água geotérmica é usada em todo o mundo, mesmo quando não é suficientemente quente para gerar electricidade. Sempre que a água geotérmica ou o calor são usados directamente, é usada menos electricidade. Usar 'diretamente' água geotérmica conserva energia e substitui o uso de poluir recursos de energia com recursos limpos. Os principais meios não-eléctricos em usamos a energia geotérmica são USOS DIRETOS e BOMBAS DE CALOR GEOTÉRMICAS.

USOS DIRECTOS As águas geotérmicas que oscilam entre os 50 graus F até mais de 300 graus F, são usadas diretamente da terra:

• Para acalmar músculos doridos em termas e spas (balneologia);

• Para ajudar a cultivar flores, verduras, e outras colheitas em estufas enquanto os montes de neve se acumulam exterior (agricultura);

• Para encurtar o tempo necessário para cultivar peixe, camarão, abalone e crocodilos até à maturidade (aquacultura);

• Para pasteurizar leite, para secar cebolas e madeira e lavar lã (usos industriais);

• Aquecer o espaço de edifícios individuais e de distritos inteiros, é - além dos banhos termais - o mais comum e antigo uso directo da água quente da natureza. Os sistemas de aquecimento de distrito geotérmicos bombeiam a água geotérmica por um cambiador de calor, onde transfere o seu calor para limpar a água urbana limpa que é canalizada para edifícios no distrito. Aí, um segundo cambiador de calor transfere o calor para o sistema de aquecimento do edifício. A água geotérmica é injectada num poço de volta ao reservatório para ser aquecida e usada novamente. O primeiro sistema de aquecimento de distrito moderno foi desenvolvido em Boise, Idaho. Os sistemas de aquecimento de distrito modernos também servem casas na Rússia, China, França, Suécia, Hungria, Roménia, e Japão. O maior sistema de aquecimento de distrito do mundo está em Reykjavik, Islândia. Desde que começou a usar a energia geotérmica como a fonte principal de calor, Reykjavik, uma vez muito poluído, tronou-se numa das cidades mais limpas no mundo.

O calor geotérmico está a ser usado de alguns modos criativos; o seu uso é limitado só pela nossa inventividade. O custo de usar qualquer outro método para guardar água quente que corre continuamente por tubos frios seria proibitivo. Filas de tubos que transportam água geotérmica foram instaladas no subsolo, onde crescem flores ou verduras. Isto assegura que a terra não congela, fornecendo uma época de crescimento mais longa e, no geral, mais rápida, para produtos agrícolas que não são protegidos pelo abrigo e o calor de uma estufa.

BOMBAS DE CALOR GEOTÉRMICAS Os Animais sempre souberam entoucar-se na terra, onde a temperatura é relativamente estável em comparação à a temperatura do ar, para se abrigarem do frio de Inverno e calor de Verão. Nós, também, procurámos alívio do mau tempo nas cavernas da terra. Hoje, com as bombas de calor geotérmico (GHP's), tiramos proveito desta temperatura terrestre estável - aproximadamente 45 - 58 graus F somente alguns pés abaixo da superfície - para ajudar a guardar as nossas cómodas temperaturas entro de casa. O GHP'S faz circular a água ou outros líquidos por tubos enterrados num laço contínuo (horizontalmente ou verticalmente) ao pé de um edifício. Dependendo do tempo, o sistema é usado para aquecer ou esfriar.

Aquecimento: o calor de Terra (a diferença entre a temperatura da terra e a temperatura mais fria do ar) é transferido pelos tubos enterrados para o líquido circulante e logo transferido novamente para o edifício.

Esfriar: Durante o tempo quente, o fluido em circulação constante nos tubos “procura” calor no edifício - ajudando assim a esfriá-lo - e transfere-o para a terra.

Os GHP’s utilizam muito pouca electricidade e não são agressivos para o meio ambiente.

ENERGIA GEOTÉRMICA NO MUNDO

• Para electricidade e uso directo: os reservatórios geotérmicos que estão suficientemente próximos da superfície para serem alcançados pela perfuração podem ocorrer em lugares onde os processos geológicos permitiram que a magma subisse pela crosta, para perto da superfície, ou onde se derrama como lava. A crosta da Terra é composta por enormes placas, que estão em movimento constante mas muito lento em relação uma à outra. A magma pode chegar perto da superfície em três áreas geológicas principais:

1. onde as grandes placas do oceano e da crosta da Terra colidem e uma desliza por baixo abaixo de outra, chamada uma zona de divisão. O melhor exemplo destas regiões quentes em volta das margens das placas é o Anel do Fogo - as áreas que fazem fronteira com o Oceano Pacífico: os Andes Sudamericanos, América Central, México, a Variedade de Cascata dos Estados Unidos e Canadá, a Variedade de Aleutian do Alasca, a Península Kamchatka da Rússia, o Japão, as Filipinas, a Indonésia e a Nova Zelândia.

2. centros em expansão, onde estas placas se separam, (como a Islândia, os vales da África, o Espinhaço meio-atlântico e a Província de Variedade e Bacia nos Estados Unidos

3. locais conhecidos como lugares quentes - pontos fixados no manto que produzem continuamente magma à superfície. Como a placa se move constantemente através do lugar quente, são formadas cadeias de vulcões, como a cadeia das Ilhas Havaianas.

4. Os países que actualmente produzem a maior parte de electricidade em reservatórios geotérmicos são os Estados Unidos, a Nova Zelândia, a Itália, a Islândia, o México, as Filipinas, a Indonésia e o Japão, mas a energia geotérmica também está a ser usada em muitos outros países.

• Para bombas de calor geotérmicas, o uso pode ser quase a nível mundial. A temperatura da terra a alguns metros abaixo da superfície do solo são relativamente constantes em todos os locais do mundo (aproximadamente 45 - 58 graus F), enquanto a temperatura do ar pode mudar de extremos de Verão aos de Inverno. Ao contrário de outras espécies do calor geotérmico, as temperaturas de terra superficiais não dependem da actividade da placa tectónica ou outros processos geológicos singulares. Assim, as bombas de calor geotérmicas podem ser usadas para ajudar a aquecer e refrescar casas em qualquer lugar.

VANTAGENS DE USAR ENERGIA GEOTÉRMICA

Limpa. As centrais geotérmicas, como vento e centrais solares, não têm de queimar combustíveis para manufacturar o vapor para mover as turbinas. A geração de electricidade com a energia geotérmica ajuda a conservar combustíveis fósseis não renováveis, e reduzindo o uso desses combustíveis, reduzimos emissões que prejudicam a nossa atmosfera. Não há nenhum ar fumegante à volta de centrais geotérmicas - de facto algumas são construídas no meio de colheitas de quintas e florestas, e partilham terreno com o gado e vida selvagem local.

Não prejudica a terra. A área de terreno necessária para centrais geotérmicas é mais pequena por megawatt do que para quase cada outro tipo de centrais. As instalações geotérmicas não precisam de barrar rios ou de colher florestas - e não há cabos de minas, túneis, covas abertas, pilhas de lixo ou derramamentos de óleo.

Fiável. As centrais geotérmicas são projectadas para funcionar 24 horas por dia, durante todo o ano. Uma central geotérmica situa-se diretamente por cima da sua fonte de combustível. É resistente a interrupções de geração de energia devido a condições atmosféricas, catástrofes naturais ou cisões políticas que podem interromper o transporte de combustíveis.

Flexível. As centrais geotérmicas podem ter desenhos modulares, com unidades adicionais instaladas em incrementos quando necessário para se ajustar à crescente procura de electricidade.

Mantém os Euros em Casa. O dinheiro não tem de ser exportado para importar combustível para centrais geotérmicas. O “combustível” geotérmico - como o sol e o vento – está sempre onde a central está; os benefícios económicos permanecem na região e não há nenhum choque de preços de combustível.

Ajuda os Países em Desenvolvimento. Os projectos geotérmicos podem oferecer todos os benefícios acima mencionados para ajudar os países em desenvolvimente a crescer sem poluição. E as instalações em localizações remotas podem levantar o nível e qualidade de vida trazendo electricidade a pessoas longe dos centros demográficos "electrificados".

Desde que a primeira electricidade gerada geotermicamente no mundo foi produzida em Larderello, a Itália, em 1904, que o uso da energia geotérmica para electricidade cresceu a nível mundial para aproximadamente 7,000 megawatts em vinte e um países em todo o mundo. Só os Estados Unidos produzem 2700 megawatts de electricidade de energia geotérmica, electricidade comparável a queimar sessenta milhões de barris de petróleo por ano.

Fonte: http://www.energiasealternativas.com/vantagens-energia-geotermica.html